segunda-feira, 2 de julho de 2012

QUE JESUS CONHEÇO?

O homem nas mais variadas formas busca ser religioso e por sua crença cria formas de seleção e adquirem muitas vezes o dom de sentir-se justificado, excluindo as demais pessoas e fugindo dos propósitos para os quais foi criado, ou seja, glorificar a Deus, e ser uma testemunha que reflete a vida de Jesus.
Qual o tipo de Jesus nós retratamos hoje? Então, Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. João 18:10.
Um Jesus agressivo, sem misericórdia que resolve situações difíceis com extremismos e sem misericórdia sendo que o Senhor declarou em Mateus 5:7 - Bem aventurado os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
Que tipo de Jesus nós apresentamos ao mundo hoje quando as coisas não vão bem e nossos pequenos desejos egoístas não acontecem. Culpamos a Deus, o diabo, ou ficamos emburrados como criança que quer comer doce antes do jantar e a mamãe não deixa?
Vejamos o que afirmou Philip Yancey: - Vamos ver o que as pessoas pensam sobre os cataclismos ( que as agências de turismo chamam de "atos de Deus", e também para os acontecimentos triviais. Nas Olimpíadas de Inverno do ano de 1994, quando o patinador Dan Janssem arranhou o gelo e perdeu a corrida dos 500 metros pela segunda vez, sua esposa, Robin gritou; "Por que , Deus, novamente? Uma jovem escreveu ao Dr. James Dobson esta carta: "Há quatro anos, namorava um homem e fiquei grávida. Fiquei arrasada! Perguntei a Deus: Por que permitiste que isso acontecesse comigo?". Exatamente que papel desempenhou Deus na perda de controle do patinador numa curva, e na de um jovem casal descontrolado num encontro?
Queconhecimento de Jesus demonstramos quando estamos orando? Ao invés de conversarmos com Jesus, fazemos ensaiadas rezas iniciadas quase sempre com:"Obrigado por este dia..." e em seguida vem uma série de pedidos próprios
– "O fariseu orava de si para si", e Deus ouvia e talvez dissesse: -"Lá vem a mesma ladainha, sem sentido."
Que tipo de Jesus refletimos às pessoas que não o conhecem, ou sejam os pecadores?
Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
I Timóteo 1:15.
Yancey escreveu ainda: Jesus era amigo dos pecadores. Elogiou um cobrador de impostos servil acima de um fariseu temente a Deus. A primeira pessoa a quem se revelou francamente foi a uma mulher samaritana que tinha passado por cinco casamentos fracassados e na ocasião vivia com outro homem. Com seu último alento perdoou um ladrão que não teria nenhuma oportunidade de crescer espiritualmente.
Observo admirado a combinação intransigente da gentileza de Jesus para com os pecadores, e sua hostilidade para com o pecado, porque na maior parte da história da igreja vejo praticamente o oposto. Prestamos um culto - da boca para fora - de odiar o pecado, e amar o pecador, mas com certeza fazemos o contrário. Cada vez temo mais a igreja, por ser considerada inimiga dos pecadores. Com demasiada freqüência os pecadores se sentem mal-amados pela igreja,
desde Constantino, a igreja tem enfrentado a tentação de se tornar a polícia moral da sociedade – cada igreja tentou legislar uma forma moral cristã, e cada uma à sua maneira achou difícil comunicar a graça.
Que tipo de recepção nós que cremos na graça temos dispensado aos necessitados que nos procuram? Que tipo de igreja temos sido, qual o reflexo da vida de Cristo temos sido?
Quero encerrar contando esta história do Livro do Philip Yancey. "Recontei uma história transmitida por um amigo que trabalha com os vagabundos de Chicago. Uma prostituta veio a ele em situação muito difícil, sem casa, a saúde falhando, sem dinheiro para comprar alimento para a filha de dois anos de idade. Com os olhos cheios de lágrima confessou que estivera alugando a filha – de dois anos! – para homens interessados em sexo exótico, para sustentar o seu próprio vício de drogas. Meu amigo mal agüentava, não sabendo o que dizer. Finalmente perguntou a ela se já tinha pedido ajuda a uma igreja."Nunca esquecerei o olhar de puro espanto que se estampou em seu rosto", "Igreja!",ela exclamou. "Por que iria a uma igreja? Eles apenas fariam com que me sentisse ainda pior do que me sinto!"
Precisamos urgentemente rever o tipo de Jesus que professamos, e se é o mesmo Jesus que passamos para as pessoas. Nosso pioneiro George Craig Smith, chefe da primeira caravana que chegou a Londrina no ano de 1929 e que tive o privilégio de ser seu amigo, declarou: Mais importante que saber pregar a verdade corretamente, é, viver a verdade, consoante com a vida de Cristo.Graça a todos.

Solo Deo Glória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário